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26 de outubro de 2008

Amo a vida

Humanamente sinto-me destroçada...
Acabo de assistir a uma reportagem sobre crianças raras, por serem portadoras de doenças raras.
Só quem não tem filhos poderá passar indiferente aquilo que ali foi abordado. E mesmo nesse caso, é preciso pensar que não acontece só aos “outros”.
Fiquei emocionada mas igualmente perturbada. Como é possível que a natureza ainda nos reserve estas incertezas?
E, ao ver estas crianças – com uma doença que avança a um ritmo galopante – penso como somos egoístas e não damos valor aquilo que temos... por acharmos sempre que não temos nada!
Quis apenas partilhar convosco este trago amargo que se alojou na minha garganta e me empurra para pensamentos menos positivos em contrapartida com a vontade que tenho de gritar: amo a vida.

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