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30 de agosto de 2008

Definitivamente... uma das músicas da minha vida.

YouTube - Broadcast Yourself.

No verão é sempre a mesma coisa!

Todos os anos acontece a mesma coisa no mês Agosto.
Escasseiam as notícias e os media que sem acontecimentos não vendem, nem ninguém vê, desatam a inventar histórias e notícias.
Este ano, infelizmente para muitos felizmente para outros tantos, não tivemos um verão quente pelo que não foi possível ver tablóides e aberturas de telejornal com “O PAÍS A ARDER!!”
Ora se não há incêndios o que é que os media vão destacar.... hummmm, o que será, o que será, ok. Pode ser a criminalidade .
Ora, só uma pessoa distraída pode considerar que viver em Portugal ainda é seguro. Será concerteza mais seguro que outros lugares mas já não oferece a pacificidade de outros tempos, nem nada que se pareça.
Quando éramos miúdos, eu, os meus irmãos e o meu primo deixávamos as bicicletas à porta de casa – plena Estrada de Benfica, junto ao Fonte Nova – enquanto íamos lanchar!! Imagine-se hoje o que aconteceria.
Na minha opinião trata-se apenas de tornar público aquilo que muitos de nós já sabemos: ou porque vivemos nós próprios uma situação ou porque conhecemos alguém que foi vítima. Pena é que só o façam em Agosto.
É certo que se fala num aumento da criminalidade mas essa pode muito bem ser resultado da gravíssima crise social e económica a qual é geradora de comportamentos intempestivos e extremados como os que temos vindo a conhecer.

18 de agosto de 2008

Amigos especiais: vivam os politólogos!!

Se há alguns anos atrás me dizessem que eu organizaria jantares para reunir amigos, muito provavelmente não acreditaria na afirmação.
Mas aconteceu... e bastou passar uma década para eu dar comigo a fazê-lo!
O interessante da coisa é que adoreiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii reencontrar esses amigos que apesar das vidas complicadíssimas, quase sem horários para o convívio, permitiram o encontro no passado dia 1 de Agosto.
Tê-lo promovido, sinceramente, deixou-me muito feliz.
Obrigada por existirem, sem vocês não fazia sentido!!

9 de agosto de 2008

Reflexões... e o Papalagui

Lembro-me de ter lido, ainda adolescente, um livro apetitoso...
Na altura não podia vislumbrar todos os ensinamento que nele estavam contidos. Hoje reconheço que ele é um diamante em bruto!
E como eram bons aqueles tempos de ingenuidade e de incerteza.
Como era bom quando eramos todos papalagui!

5 de agosto de 2008

A escola da minha adolescência

Vivi recentemente um momento que me fez revisitar a meu passado recente quando fui fazer uma visita guiada à escola secundária onde, há 20 anos, frequentei o ensino secundário.
Logo no portão de entrada da escola deu-se-me um aperto no coração que não consigo explicar, era uma mistura de saudade do que ali vivi com um “quero muito voltar a viver coisas como aquelas”, das quais guardo as mais saborosas e doces memórias.
Tempos de juventude, dirão alguns.
Assim que entrei no edifício, o cheiro tão característico da escola – que todos guardamos no nosso imaginário – entranhou-se na alma e transportou-me para novos cosmos e vivências.
De repente, como se de um flash se tratasse, revi em segundos os amigos, as intrigas, as cumplicidades, os namoricos, as patetices e os professores sempre insatisfeitos.
Hummmmm, suspirei!, inspirei e pensei como eram bons aqueles tempos...
Acho que é isto que alguns apelidam de “saudade”.
Se formos ver bem, os momentos, as pessoas e as coisas que ali vivi foram até coisas simples mas carregadas de significado e simbolismo.
Então porque será que nós humanos, à medida que vamos avançamos no processo de crescimento, nos tornamos cada vez mais exigentes com as coisas que nos trazem alegrias ou nos satisfazem?
Porque esquecemos tão rapidamente o quão simples é ser feliz, ou largar um sorriso puro e sincero, sem mais nada, sem condições disto ou daquilo!
Porque será que com o envelhecimento/amadurecimento nos tornamos numa coisa rígida, fria, intransigente, como se não tivéssemos conhecido outra forma de estar na vida? É que ficamos assim e se ninguém nos alerta, nem damos conta. Dramático!!
Sim, as responsabilidades fazem-nos amadurecer mas a verdade é que elas fazem muito mais do que isso, elas transformam-nos de uma maneira que importa indagar: Vale a pena?
Não sei. Há que pesar os dois pratos da balança e decidir porque eu confesso que tive saudades da irreverência própria da juventude.