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26 de julho de 2008

Os médicos e os diagnósticos, quem os entende?

Tudo corria como normalmente até que chegou a hora da minha uma consulta médica.

Na verdade esta era já a segunda investida nesta especialidade - ambas em entidades privadas devido à urgência mas também porque o sistema nacional de saúde é incapaz de corresponder às necessidades de todos aqueles que, como eu fazem descontos mas, quando precisam, não obtêm resposta - já que o diagnóstico da primeira consulta me provocou uma profunda decepção naqueles que deviam ser os “Dr. House” cá do nosso cantinho à beira mar plantado.

Ora nós recorremos aos Senhores Especialistas da área da saúde porque somos perfeitos ignorantes e esperamos, ou na verdade queremos mesmo com muita convicção, que nos digam alguma coisa: eventualmente um diagnóstico, uma causa e uma solução.
Penso, inclusive, salvo melhor opinião, que esta é a ordem lógica da coisa.

No entanto, estamos sempre em tempo de ser surpreendidos. E foi exactamente isso que me aconteceu.
Imaginem, depois de apresentar o problema que me levava aquela consulta oiço o Especialista dizer-me que o melhor é não fazer nada (?!) Como é isso? Eu vou a uma consulta porque tenho um problema e o médico faz-me crer que o melhor é não fazer nada. Ainda que isso não fosse realmente o melhor para mim. A que título e com que direito?
Como é possível que um médico, supostamente digno de uma determinada conduta esqueça o código deontológico e aquelas que são as suas obrigações?
Paguei a consulta e sai jurando nunca mais lá voltar.

Insatisfeita, resolvi partir para a segunda consulta e resta-me o consolo de saber que não sou louca, que tinha razão em procurar um especialista e que afinal o melhor “era fazer alguma coisa!!”.
A esse especialista agradeço por ser profissional. Obrigada.
Precisávamos que servisse de modelo aos colegas que colocam em descrédito a competência da classe, de uma maneira geral.

Até,

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