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27 de julho de 2008

A inutilidade da espera

Nada é mais inútil que passar horas à espera que algo aconteça. As situações são as mais variadas: ou que me venham buscar, ou que me entreguem o livro encomendado on line, ou que estreie o filme xpto, ou que me passe a dor de cabeça.

Lembro-me quando era miúda que qualquer programa, por mais simples que fosse, me causava uma enorme ansiedade, especialmente na véspera. Dai resultava uma grande e longa noite sem pregar olho.

Obviamente que hoje, passados alguns anos acabei por criar mecanismos de defesa e perante situações destas já não fico ansiosa nem deixo de dormir.

No entanto, fico pior e isso é de facto estranho. Porque agora, sempre que tenho de esperar por alguma coisa, penso sobretudo naquilo que estou a perder a título pessoal. Confuso? Eu explico. Sinto que perco tempo – daquele que está em cotagem decrescente desde que nasci um dia e cujo terminus ninguém conhece – e nessa medida começo a ponderar muito seriamente se vale a pena esperar.
Sempre que espero – e já o ditado dizia que “quem espera desespera” – de forma inútil dá-se um desinvestimento, seja na relação a dois, na família, nos amigos, ou simplesmente em mim.
Gostava de poder organizar o tempo de acordo com tudo o que desejava fazer.
Como isso não é possível, resta-me dizer à S.: desculpa não ter aparecido!
Prometo que vou cuidar melhor do meu tempo.
Bjs

2 comentários:

Anónimo disse...

Amiga como eu te entendo. Mas tb diz o ditado que "quem espera sempre alcança".

Pingos e Salpicos disse...

o pedido de desculpas era para ti... por não ter passado na Feira como te tinha dito e tencionava fazer.
Odeio quando isso acontece. A ideia é não deixar que estas situações se repitam! Mas não é fácil!
Beijocas